Emagrecer - Porque Não Tomei Esta Decisão Antes

Após ter estudado bastante sobre Neurolinguistica e ter feito uma auto avaliação, cheguei a seguinte conclusão. Na minha família o valor a comida e a escassez eram temas diários. Não desperdice comida! Deixe de ser guloso! Seus irmãos têm de comer mais por serem maiores e já estarem trabalhando! Já o meu pai era bem diferente a relação com a comida. Coma menino! Pode comer! Levava-me para os bares com ele e fazia questão que eu comesse e lembrava sua história de como havia passado fome em sua infância, então ao contrário do que ele teve sempre queria ver fartura quando estávamos com ele. Mas a fartura era vinculada a importância do alimento como falta.

Percebi que essa minha relação com a comida é antiga e acho que vinculei comer muito a ser saudável, pois se comesse pouco sentia a como se faltasse algo e que comida era talvez um status de necessidade. Provavelmente eu vinculei prazer em comer e dor a não comer ou passar alguma necessidade ou até mesmo que quem não tem comida é muito pobre, como minha família sempre foi. Comer tirava a angustia de ser pobre e ter pouco, como se os recursos fossem faltar e então todo o momento que tinha oportunidade eu comia se não outro vinha na minha frente e o fazia. Conclusão! Transformei o ato de comer em prazer e passei toda minha infância e até meus 14 anos era obeso. Emagreci e depois permaneci até alguns meses atrás sempre bem acima do peso. 1.78 de altura e peso entre 95 a 105 kg Como fui sorteado com uma doença rara e degenerativa óssea chamada Paget, passei a ter que repensar em alguns conceitos compulsoriamente em minha vida. E o peso e a educação alimentar foram com certeza uma das prioridades.

Assim que entendi o funcionamento da mente pela Neurolinguistica, realmente consegui mudar drasticamente meu estilo de vida em relação à comida. Hoje como com qualidade e nem preciso de muito, mas sim a qualidade é que faz a diferença. Adiar esta atitude estava relacionado a dor de mudar aquilo que estava gravado em minha mente como as antigas convicções sobre a comida. Acredito que o próprio cérebro tenta evitar estar dor de confrontação consigo mesmo e nos ajuda a sabotar qualquer mudança de atitude. Como no meu caso não tive mais esta escolha acabou que esta convicção caiu por terra e me libertei rapidamente dos quilos extras que estava carregando e me sinto tomando posse do meu corpo e de minhas necessidades. È até estranho pensar de outra maneira agora, mas foi o que aconteceu comigo. Com a decisão do chega! Bom, de agora em diante a decisão do que vou comer conscientemente e tenho hoje em mãos as rédeas do meu corpo.