segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Porquê Nativos e não nativos da língua inglesa ESCUTAM de formas diferentes?

A maioria das pessoas que falam uma segunda língua, neste caso a língua inglesa, passam por um mesmo processo comum. Tem uma dificuldade quanto ao que entendem, pois em alguns momentos entendem tudo o que está sendo dito e em outros casos parecem que o Inglês que estão escutando parece diferente levando neste momento ao não entendimento. Como isso pode acontecer? Em uma conversa entendo perfeitamente e em outro momento parece que não. Jean-Paul Nerrière, um francês que morava no Japão enquanto trabalhava para a IBM, percebeu esta diferença e se lançou a estudar este fenômeno pela primeira vez. Mais tarde criou um método chamado Globish – Inglês global que consiste em usar as 1500 palavras mais usuais do Inglês para se comunicar com eficiência, mas que nem sempre irá ser da mesma maneira usada pelo nativo, eu acredito que ele criou este método como o da ilustração para abreviar os excessos que os não nativos cometem por não ter hábito com a língua do cotidiano e levando assim mais tempo para se dizer o que poderia ser sinteticamente dito como o nativo está acostumado.

Ele descobriu que nativos com nativos costuma se entender melhor em seus pares, quando falam sua língua mãe e curiosamente percebeu que nestes casos os envolvidos só tinham conhecimento de apenas uma língua, ou seja, se entrasse um não nativo na conversa o entendimento diminuía exponencialmente. Já dois não nativos que tinham outra língua materna e estava se comunicando em Inglês se entendiam perfeitamente e isto se tornou curioso. Após estudar mais a fundo percebeu que a diferença ocorria justamente por o nativo só ter uma língua como referência então seu cérebro capta todas as nuances, sons, entonação, ligação das palavras, formas de fala etc. e não foca necessariamente no vocabulário, ou seja, não no que está sendo dito, mas sim como esta sendo dito. Este excesso de analise que sem perceber acontece, deixa o cérebro sem elasticidade suficiente para avaliar sons ou frases ditas de formas diferentes usando o vocabulário como essência. Um não nativo quando pronuncia a mesma frase de maneira diferente com pequena variação de som, por exemplo, faz com o que cérebro do nativo não compreenda, poir estar acostumado há não ver este tipo de variedade que uma palavra pode sofrer falada por diversas culturas diferentes.

Enquanto que o nativo acaba criando excesso de atenção ao escutar os sons, os não nativos por outro lado focam no vocabulário e no que esta sendo dito e não como está sendo dito, criando a elasticidade maior para as variedades do som e compreendem melhor seus pares quando estes cometem as mesmas falhas. Quando escutam o som puro como é falado por um nativo do interior, por exemplo, onde se tem mais o sotaque tornando a pronuncia mais carregada, este fica quase que inteligível, pois sempre segue uma sequencia única de sons sem as variações que o seu ouvido se acostumou a escutar e sem ter a precisão de escutar as nuances que são imperceptíveis ao seu ouvido se torna uma tarefa muito difícil e faz com que se tenha a sensação que não sabe aquele Inglês, pois não o entende já que foca apenas no vocabulário e o nativo pode ter expressões próprias para aquela situação não usando o usual como está acostumado. Seja abreviando palavras ou juntando-as parecendo que três palavras se tornam uma e como seu ouvido esta acostumado há um vocabulário mais limpo este fica prejudicado no seu entendimento. Como ambos tem formas diferentes de escutar a mesma língua a conclusão é de que os nativos devem tentar aumentar sua elasticidade de escuta tirando o foco da língua especifica que ele se acostumou a ouvir e prestar atenção ao todo, enquanto os não nativos devem tirar o foco do vocabulário apenas e focar mais nas nuances, nos detalhes dos sons, nas estruturas da língua, afinando seu ouvido. Ambos fazendo isso a compreensão se tornará mais eficaz diminuindo a distância criada pelas circunstâncias.

Pense nisso, aprenda Inglês, ou incentive seu filho ou amigo a aprender. Falar Inglês é questão de oportunidade e crescimento pois, só assim poderemos ter um Brasil melhor, mais competitivo Internacionalmente e com mais consciência de Mundo. Não precisa gastar dinheiro em cursos, aprenda em casa mesmo, pois há muitos recursos gratuitos disponíveis, basta procurar no lugar certo. Eu mesmo aprendi sozinho e com 3 meses já conversava, então faça o mesmo você também. Caso queira saber como fiz, entre em contato, pois criei um passo a passo que batizei de GPS English - A maneira mais rápida e eficiente de aprender Inglês.

Materia by Leonardo Souza



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